Passei meus olhos um único instante pelo céu, e parecia que havia os perdido entre as nuvens e o brilho azul que as permeava. Não era para ser um dia claro, já que estavamos em julho, contudo meu coração saberia explicar exatamente o porque da estiagem inesperada. Você. O mais piegas dos clichês não poderia ser capaz de justificar o sorriso que se abriu dentro de mim. Foi como mágica. Inesperadamente e inexplicavelmente o céu se abriu e eu... Sorri.
Meu interesse por você havia crescido e a distância entre nós só me fazia querer construir uma ponte que nos ligasse o mais rápido possível. Eu tinha de fazer algo, estabelecer algum contato porque a sensação que eu tinha todos os dias antes de dormir é que eu iria acordar, o ceú estaria cinzento outra vez e você teria ido.
De fato, naquela noite, adormeci. Mas ao contrário dos pensamentos terríveis que me passaram à cabeça outrora, você veio naturalmente como quem não queria nada, seu andar despreocupado nos aproximando. Conversas, risos, conselhos, sol, festas, risos, valores, amor, risos, Bob Marley, mar, céu, por-do-sol, reggae, skate, risos, nós.
De fato, naquela noite, adormeci. Mas ao contrário dos pensamentos terríveis que me passaram à cabeça outrora, você veio naturalmente como quem não queria nada, seu andar despreocupado nos aproximando. Conversas, risos, conselhos, sol, festas, risos, valores, amor, risos, Bob Marley, mar, céu, por-do-sol, reggae, skate, risos, nós.
Você poderia ao menos ter me avisado. Dado-me algum tipo de sinal de que me decepcionaria, que a nossa fantasia era demais para durar, que nosso risos eram saborosos demais para sua boca. Porque garoto, aquele foi o dia em que você me destruiu. Ver-te ir foi doloroso aos olhos, boca, braços, pernas... Tudo em mim cedia. As borboletas no estômago viraram náusea e era só eu no cinza, chorando no vazio.
O inverno finalmente havia se ido, carregado por você, como as estações de fato são. Passageiras. Só assim eu pude ver a verdade que havia escorrido de nós, quando a consciencia me assumiu o juizo e inesperadamente e inexplicavelmente o céu se abriu e eu... Sorri.
O inverno finalmente havia se ido, carregado por você, como as estações de fato são. Passageiras. Só assim eu pude ver a verdade que havia escorrido de nós, quando a consciencia me assumiu o juizo e inesperadamente e inexplicavelmente o céu se abriu e eu... Sorri.
Pauta para Postagem Coletiva
12 comentários:
E quando o inverno toca nossa face, os olhos se fecham e buscam novamente uma linda primavera.
Perfeito flor!!!
Um beijo grande!!
Adorei teu espaço!!!
"Dado-me algum tipo de sinal de que me decepcionaria"
pior é quando os sinais são visíveis e a gente não quer enxergar.
"Que a nossa fantasia era demais para durar, que nosso risos eram saborosos demais para sua boca"
Maravilhoso o texto, amei do início ao fim!
Nossa, texto profundo.Lindo e triste ao mesmo tempo :)
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AMMMEI,sério <3
"Meu interesse por você havia crescido e a distância entre nós só me fazia querer construir uma ponte que nos ligasse o mais rápido possível."
Acho que essa distância sempre aumenta o interesse. Comigo, ao menos, sempre foi assim!
adooorei o blog, estou te seguindo
e MUITO obrigada pela visita *-*
beeeijo
Reealmente é ruim!
Beijos ;**
Lindo texto, suas palavras ficaram incríveis *-* AMEI, AMEI mesmo *-*
xx
LINDO post, tão intenso que senti cada palavra dita.
Beijos querida :*
acho que no fundo os garotos nos dão essas malditas pistas, a gente é que finge que não vê porque está vendo o céu azul, rs*
beijos, querida e bom fim de semana
MM.
O ir e vir das estações dentro de nós.
Voltei com o blog, ein May. Que felicidade! :)
Tuas palavras fizeram falta.
Beijos, querida.
Lindo, lindo, lindo! Amei esse texto e o teu jeito de escrever! :) Verdade. Vou visitar sempre! *O*
Beijos, sweetie :*
Tem um selo para ti lá no blog! :**
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